Gabriele Amorth
Apresentação
Nos dias de hoje, é possível notar com muita frequência, mesmo entre os fiéis cristãos, duas formas de postura em relação ao assunto “demônio”, ambas equivocadas.
A primeira, ditada por certa ignorância e crendice, além de uma boa dose de superstição, é aquela que induz a temer o diabo de maneira confusa, superestimando certos aspectos e subestimando outros, e nos torna condicionados à imagem comum, um tanto pagã, dos chifres, do forcado e do mau cheiro de enxofre. Este avizinhar-se possui outra face da medalha, que se traduz em uma aproximação perigosa do Maligno, impelida por mórbida curiosidade que induz a interessar-se por todas as questões ocultas, pela magia, pelo espiritismo e por qualquer outro elemento cujo potencial tenha a virtude de desestabilizar a psique humana (além de ser danoso para a alma). Acrescenta-se a isso a presença de figuras, no mínimo ambíguas, como supostos magos e adivinhos, procuradas para receber delas alguma ajuda e conselho nas questões mais importantes da vida.
A segunda postura, igualmente perigosa, é filha da cultura e da mentalidade laica dos últimos dois ou três séculos e tende a considerar com certo destaque e superioridade a figura do Demônio (assim como todas as outras questões sobrenaturais) ou a não considerá-la absolutamente, ostentando uma ignorância voluntária ou menosprezo perigoso, precisamente porque priva das simples defesas e dos estratagemas contra os assaltos do Maligno: com efeito, é sempre melhor conhecer o inimigo, desde que se queira combatê-lo, e tentar derrotá-lo; não é sem razão que a estratégia do Demônio consiste, frequentemente, em fazer duvidar da sua existência, para agir sem ser incomodado.
Padre Gabriele Amorth, fundador e presidente honorário da Associação Internacional dos Exorcistas, além de discípulo do padre Cândido Amantini, como gosta de se definir, no decurso de 27 anos, durante os quais exerceu o ministério de exorcista junto à diocese de Roma, sempre procurou, como lembra ele próprio, transmitir segurança, tranquilizar e tornar cientes as pessoas que a ele se dirigiram, motivadas por distúrbios verdadeiros ou presumidos e presenças demoníacas, aproximando-as de Deus. Além disso, desfrutando oportunamente da visibilidade e notoriedade adquiridas, procurou alcançar o maior número possível de pessoas, por meio de suas publicações e transmissões, para difundir o conhecimento de como colocar-se diante do Demônio e de todas as emanações que dele procedem de maneira correta e desprovida de perigos. Com tal propósito, com a pacífica firmeza que o caracteriza, padre Amorth não deixa de admoestar o próprio clero católico por sua insuficiente preocupação e grave falta de preparação relativa à atividade extraordinária de Satanás e, consequentemente, ao rito do exorcismo. Com efeito, os sacerdotes deveriam ser, no âmbito interno da Igreja, as figuras mais preparadas para ajudar, suster e orientar com eficiência as pessoas confusas e apavoradas, explicando-lhes em que consiste a natureza diabólica de Satanás, quais os seus fins, o seu modo de agir e como opor-se a ele.

Livro eBook Vade retro, satanás!
Gabriele Amorth
20 febrero, 2021
update 22 febrero, 2021
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